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O dia em que descobri que não tinha inimigas.

Postado por Drica Martins     20 / Dezembro / 2015     Elas por Elas     Comentários (
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Desde pequena rodeada de mulheres que odiavam e temiam outras mulheres por diversos motivos, aprendi que “em mulher não se confia”.

Quando era criança me sentia mal por ser gordinha e ter amigas magras, por ter os cabelos ondulados e ter amigas de cabelos lisíssimos, aprendi que tinha que ser melhor que elas, então desde sempre era muito “rigorosa” comigo mesma. O vestido tinha que ser o mais bonito, a boneca tinha que ser a melhor, a casinha pra brincar tinha que ser a mais completa. Oras, em algo eu tinha que ser melhor ali.

Quando fui crescendo vieram outras situações, veio o menino bonito da escola, vieram os assuntos sobre primeiro beijo e “gostar de alguém”. Aprendi que era tudo uma nova disputa, e fiquei mal por ser a única que ainda não tinha beijado ninguém, e achava que as meninas que matavam aula pra encontrar o ficante eram muito mais bem resolvidas que eu, que ainda me perguntava “se podia ser só um selinho?” quando deveria estar me preocupando com as coisas da escola.

Já um pouco mais adulta, descobri as “inimigas” e as “piriguetes” ao meu redor, aprendi que com essas era preciso ter cuidado, ficar de olho, me cuidar pra elas não darem em cima do meu namorado e o pobre coitado acabar me traindo por culpa delas.

Sempre tem alguma coisa, né? Sempre tem aquela com o cabelo mais bonito, a outra com o corpo que você com todos os comentários sempre fica insegura e acaba comparando com o seu, a que parece muito mais independente e bem resolvida. Como não se preocupar com esse mar de mulheres ao redor nessa disputa diária que é sair de casa?

O que ninguém ensina pra nós, mulheres, é que não precisa existir disputa alguma!

Ninguém te conta que é muito mais legal dividir os brinquedos e completar a “casinha” com as coisas da amiga.

Ninguém te conta que só você pode decidir quando está pronta pra dar um beijo ou sequer pensar sobre algo do tipo.

Ninguém te conta que cada corpo se desenvolve em um determinado tempo e que você não precisa se preocupar com isso, porque do seu jeito você é linda.

Ninguém te conta que você não precisa usar nada pra parecer mais sexy ou mais feminina só pra impressionar homens ao seu redor.

Ninguém te conta que todas nós admiramos algo na outra, não no sentido de inveja e sim de inspiração.

Ninguém te conta que aquela menina do lado também se sentiu insegura antes de sair de casa porque sabia que todo mundo lá fora ia observar cada detalhe.

 Ninguém te conta que aquela amiga que cresceu do lado não precisa ser parâmetro pra nada em você.

Ninguém te conta que você não precisa se preocupar com as outras mulheres, e que se seu namorado te trair o culpado é ele.

Ah, e sabe a inimiga? Ninguém te contou, mas ela não existe. A sociedade te cria essa pessoa e essa disputa baseada em um hábito de enxergar que tudo que nós mulheres fazemos é pra impressionar, conseguir conquistar ou “segurar” um homem pra chamar de nosso.

Quando a gente entender que sororidade é a coisa mais importante e empoderadora que temos, vamos parar com as disputas, vamos ser mais amigas e literalmente “umas pelas outras”, porque empatia deveria ser mais comum do que pré julgamentos.

Sim, independente da nossa boa vontade almas ruins vão cruzar nossos caminhos e mexer com a nossa vida. Se vai ser pouco, ou o suficiente pra tirar a gente do eixo, apenas nós podemos decidir. As coisas só tem a importância e a durabilidade que você dá pra elas.

No dia em que descobri que não tinha inimigas, tirei um peso de mim. Comecei a me preocupar mais em cultivar sentimentos como amor próprio, que é como uma plantinha que tem que ser regada todos os dias e que à medida que vai crescendo preenche a gente de uma forma que nada substitui. 

Vamos começar ensinando mais sobre empatia, amor próprio e respeito pras nossas meninas e menos sobre “falsianes” e “inimigas”? 


                                                                                                                                                               Drica Martins
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Aproveitem o embalo e leiam o texto que me inspirou a escrever hoje, AQUI. Thanks, Mi! 

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