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Tag: Adeus (2)

Sem ela.

Postado por Drica Martins     12 / Janeiro / 2013     Pensamento Solto     Comentários (
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“Eu sou naufrago nessa coisa de amor, lançava minhas garrafas com cartas de amor ao mar, na esperança vã de ela um dia achar, remar até mim com seu vestido de flor amarela, me lançasse o remo pra me agarrar, me beijasse a boca e risse da minha roupa molhada. Ela sabe que só ela me salva, que só ela tem a chave do meu apartamento e a chave da gaveta onde guardo meus poemas e minhas dores, só ela sabe quem eu sou de verdade. Enquanto ela não vem eu escrevo textos sem sentido, canto melodias sem graça e sem rima, vivo pelas beiradas e nado no raso. Lembro dela na hora de dormir, na volta do trabalho, quando encosto a cabeça no vidro do ônibus e chove lá fora. Ela me fez ter medo do que vem depois da curva, do desconhecido e do que não sei decifrar, eu não sei caminhar sem ela segurar minha mão e sem ser o caminho por onde corro atrás. Quando ela se foi eu deixei as flores dela morrer, por pura raiva, mandei o cachorro pro interior, mandei meu casaco pra lavanderia e não busquei, doei seus livros que ficaram em casa e alguns meus que ela leu e releu, joguei no lixo o meu moletom verde e feio, estava com o cheiro dela. Mudei a armação dos óculos, a cor do sorriso, deixei a barba crescer, tentei ser feliz de novo, não fui!” Jorge de Castro

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Adeus meu amor.

Postado por Drica Martins     11 / Janeiro / 2013     Pensamento Solto     Comentários (
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"Adeus, meu amor, logo nos desconheceremos. Mudaremos os cabelos, amansaremos as feições, apagarei seus gostos e suas músicas. Vamos envelhecer pelas mãos. Não andarei segurando os bolsos de trás de suas calças. Tropeçarei sozinho em meus suspiros, procurando me equilibrar perto das paredes. Esquecerei suas taras, suas vontades, os segredos de família. Riscarei o nosso trajeto do mapa. Farei amizade com seus inimigos. Sua bolsa não se derramará sobre a cadeira. Não poderei me gabar da rapidez em abrir seu sutiã. Vou tirar a barba, falar mais baixo, fazer sinal da cruz ao passar por igrejas e cemitérios. Passarei em branco pelos aniversários de meus pais, já que sempre me avisava. O mar cobrirá o desenho das quadras no inverno. As pombas sentirão mais fome nas praças. Perderei a seqüência de sua manhã - você colocava os brincos por último. Meus dias serão mais curtos sem seus ouvidos. Não acharei minha esperança nas gavetas das meias. Seus dentes estarão mais colados, mais trincados, menos soltos pela língua. Ficarei com raiva de seu conformismo. Perderei o tempo de sua risada. A dor será uma amizade fiel e estranha. Não perceberei seus quilos a mais, seus quilos a menos, sua vontade de nadar na cama ao se espreguiçar. Vou cumprimentá-la com as sobrancelhas e não terei apetite para dizer coisa alguma. Não olharei para trás, para não prometer a volta. Não olharei para os lados, para não ameaçá-la com a dúvida. Adeus, meu amor, a vida não nos pretende eternos. Haverá a sensação de residir numa cidade extinta, de cuidar dos escombros para levantar a nova casa. Adeus, meu amor. Não faremos mais briga em supermercado, nem festa ao comprar um livro. Não puxaremos assunto com os garçons. Não receberemos elogios de estranhos sobre nossas afinidades. Não tocaremos os pés de madrugada. Não tocaremos os braços nos filmes. Não trocaremos de lado ao acordar. Não dividiremos o jornal em cadernos. Não olharemos as vitrines em busca de presentes. O celular permanecerá desligado. Nunca descobriremos ao certo o que nos impediu, quem desistiu primeiro, quem não teve paciência de compreender. Só os ossos têm paciência, meu amor, não a carne, com ânsias de se completar. Não encontrará vestígios de minha passagem no futuro. Abandonará de repente meu telefone. Na primeira recaída, procurará o número na agenda. Não estava em sua agenda. Não se anota amores na agenda. Na segunda recaída, perguntará o que faço aos conhecidos. As demais recaídas serão como soluços depois de tomar muita água. Adeus, meu amor. Terá filhos com outros homens. Terá insônia com outros homens. Desviará de assunto ao escutar meu nome. Adeus, meu amor."
Fabrício Carpinejar

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