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Tag: Amor (5)

Adeus meu amor.

Postado por Drica Martins     11 / Janeiro / 2013     Pensamento Solto     Comentários (
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"Adeus, meu amor, logo nos desconheceremos. Mudaremos os cabelos, amansaremos as feições, apagarei seus gostos e suas músicas. Vamos envelhecer pelas mãos. Não andarei segurando os bolsos de trás de suas calças. Tropeçarei sozinho em meus suspiros, procurando me equilibrar perto das paredes. Esquecerei suas taras, suas vontades, os segredos de família. Riscarei o nosso trajeto do mapa. Farei amizade com seus inimigos. Sua bolsa não se derramará sobre a cadeira. Não poderei me gabar da rapidez em abrir seu sutiã. Vou tirar a barba, falar mais baixo, fazer sinal da cruz ao passar por igrejas e cemitérios. Passarei em branco pelos aniversários de meus pais, já que sempre me avisava. O mar cobrirá o desenho das quadras no inverno. As pombas sentirão mais fome nas praças. Perderei a seqüência de sua manhã - você colocava os brincos por último. Meus dias serão mais curtos sem seus ouvidos. Não acharei minha esperança nas gavetas das meias. Seus dentes estarão mais colados, mais trincados, menos soltos pela língua. Ficarei com raiva de seu conformismo. Perderei o tempo de sua risada. A dor será uma amizade fiel e estranha. Não perceberei seus quilos a mais, seus quilos a menos, sua vontade de nadar na cama ao se espreguiçar. Vou cumprimentá-la com as sobrancelhas e não terei apetite para dizer coisa alguma. Não olharei para trás, para não prometer a volta. Não olharei para os lados, para não ameaçá-la com a dúvida. Adeus, meu amor, a vida não nos pretende eternos. Haverá a sensação de residir numa cidade extinta, de cuidar dos escombros para levantar a nova casa. Adeus, meu amor. Não faremos mais briga em supermercado, nem festa ao comprar um livro. Não puxaremos assunto com os garçons. Não receberemos elogios de estranhos sobre nossas afinidades. Não tocaremos os pés de madrugada. Não tocaremos os braços nos filmes. Não trocaremos de lado ao acordar. Não dividiremos o jornal em cadernos. Não olharemos as vitrines em busca de presentes. O celular permanecerá desligado. Nunca descobriremos ao certo o que nos impediu, quem desistiu primeiro, quem não teve paciência de compreender. Só os ossos têm paciência, meu amor, não a carne, com ânsias de se completar. Não encontrará vestígios de minha passagem no futuro. Abandonará de repente meu telefone. Na primeira recaída, procurará o número na agenda. Não estava em sua agenda. Não se anota amores na agenda. Na segunda recaída, perguntará o que faço aos conhecidos. As demais recaídas serão como soluços depois de tomar muita água. Adeus, meu amor. Terá filhos com outros homens. Terá insônia com outros homens. Desviará de assunto ao escutar meu nome. Adeus, meu amor."
Fabrício Carpinejar

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Teorias para você.

Postado por Drica Martins     28 / Dezembro / 2012     Pensamento Solto     Comentários (
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Agora tô aqui deitada, sozinha e tentando fugir desse aperto no coração que se a gente bobear um momento nos faz chorar a noite toda. Mesmo querendo escapar de todas as formas disso ainda tentava entender tudo e comecei a criar algumas teorias que foram rapidamente confirmadas pelos sentimentos confusos, e pela inquietação. A minha pose de forte e fria está prestes a ir por água abaixo por que com você eu só consigo ser duas coisas, sincera e sincera. Talvez você não tenha notado ou não acredite que em qualquer situação possível eu preferia estar contigo a estar com qualquer outra pessoa. Escrevo e apago mensagens o dia todo deitada nessa cama e sufocada por esse tédio/saudade de tudo que a gente foi por um tempo tão curto. E eu digo “foi” por que não me sinto mais a vontade para enviar as mensagens escritas, e não sinto que você se importe comigo ou com isso. Alguém já fez com que você se sentisse uma segunda opção? É assim que eu me sinto agora, e quer saber? Eu não sou forte assim pra levar esse titulo adiante pelo simples prazer de nos manter conectados de alguma forma que seja. Ou quem sabe eu tope ser seu segundo plano por um tempo. Talvez você ainda não tenha entendido por que eu gosto tanto assim de você, acho que nem eu entendi ainda.

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