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Tag: Sororidade (2)

A cegueira temporária do relacionamento abusivo

Postado por Drica Martins     25 / Setembro / 2016     Elas por Elas     Comentários (
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Quem vê foto, não vê dia a dia, não sei de onde ouvi isso primeiro, mas é real.

Esses dias refleti bastante sobre a ilusão que as redes sociais geram a respeito do relacionamento alheio, e do quanto os abusos que acontecem ficam por baixo dos panos sem que jamais possamos imaginar o que a pessoa ali do lado ta passando.

Numa conversa despretensiosa com uma amiga dia desses {sei que você vai saber que foi você quando ler, miga} a gente terminou trocando vários e vários áudios e falando sobre a experiência de ter vivido em um relacionamento abusivo, e eu fiquei tão surpresa, mas tão surpresa sobre as coisas que ouvi, que lembrei, que li, que minha cabeça ficou tomada por uma enxurrada de pensamentos sobre o tema, eu queria escrever sobre isso, mas nem consegui antes porque tava tudo bagunçado aqui dentro.

Ainda conversando com ela, cheguei à conclusão {bastante óbvia, admito} de que viver em um relacionamento abusivo é o mesmo que viver uma espécie de cegueira temporária. Não dizem que o amor é cego? Pois é, só não contaram que não é porque você deixa de lado imperfeições, e sim porque você fica tão imersa nos seus sentimentos e naquela situação que não consegue enxergar a realidade dos fatos, se prende mais a uma ilusão que você criou do que ao que o outro é verdadeiramente.

De repente você não tem mais amigos, não tem mais os sonhos de antes, não se ama mais da mesma forma, até acha que merecia ser mais amada ou que merecia pelo menos mais atenção, mas provavelmente isso é só uma ilusão criada por filme e ninguém é assim na vida real, né? Não! Comece a refletir sobre o que você tem vivido.

Como eu deixei as coisas chegarem a esse ponto? Como eu vivi nessa por tanto tempo? Você pensa quando acorda do pesadelo ... Carência, baixa autoestima, rotina, apego, seila. Talvez um pouco de tudo. E em que momento a gente acorda e sai disso? Não sei, e não é fácil, cada uma vai ter seu despertar pra realidade alguma hora {ou não, acontece}, mas no meio disso tudo sempre vai ter uma vozinha que grita dentro de você *alguma coisa ta errada, alguma coisa ta errada*. 
Ele te proíbe de sair com as suas amigas, fica sem falar com você por isso, ou te persegue pra confirmar onde você foi. Ele faz com que você comece a pensar que é uma pessoa difícil de ser amada. Você muda situações que poderiam facilitar seu dia a dia só porque ele acha inadequado você estar na presença de outro homem constantemente. Ele sempre faz você ser a culpada das brigas, nunca se desculpa por nada, mas “por amor” sempre te perdoa. Ele te manipula sempre que você quer fazer algo, com chantagens e brigas, até te moldar da maneira que ele acha certa, pra ELE. Você começa a se policiar sobre as roupas que usa, e mesmo adorando aquele vestido que viu, jamais compraria, pra evitar briga, né?

Isso tudo que você acabou de ler É abuso, e eu não tirei da internet, eu vivi ou ouvi de alguma amiga. Você pode não enxergar agora, ou não dessa forma, mas se você precisa começar a mudar completamente quem você é pra estar com outra pessoa, na verdade você precisa mudar a pessoa com quem você esta.

Uma verdade dura sobre esse tipo de relação: Ou você acaba com ela e continua sendo quem você é, ou ela vai acabar com você e aos poucos te deixar cada vez mais infeliz, problemática, e afundada nesse mar QUASE que sem fim.

Se você notar que uma amiga ta vivendo algo assim, eu te peço, por favor, não se afaste. Não fale mal dela pras outras amigas. Ela não ~GOSTA~ de sofrer, ela só não consegue enxergar tudo com clareza. Ajude, faça sua parte ouvindo o que ela tem pra contar sobre aquela briga repetida, aconselhe pela milésima vez sobre o mesmo assunto mesmo que esteja cansada, mostre textos que falem sobre o que ela tem vivido, apresente a ela outras histórias de pessoas que viveram o mesmo.

A melhor forma de abrir os olhos de alguém sobre isso não é ~falando umas verdades e se ela quiser que tome uma atitude~, é plantando uma semente de empoderamento, de conhecimento e oferecendo um ombro amigo pra que ela tenha onde se apoiar quando sair daquele mar agitado.

Cuide de você, preste atenção nas suas amigas, a maioria das meninas nem conta pra outras pessoas os abusos que vive, elas só se afastam, aceitam, se fecham. De longe tudo é perfeito, por foto todo mundo é feliz, de perto tem sempre alguém precisando de ajuda. Ajude.
Ilustrações | Layse Almada 
 
 

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O dia em que descobri que não tinha inimigas.

Postado por Drica Martins     20 / Dezembro / 2015     Elas por Elas     Comentários (
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Desde pequena rodeada de mulheres que odiavam e temiam outras mulheres por diversos motivos, aprendi que “em mulher não se confia”.

Quando era criança me sentia mal por ser gordinha e ter amigas magras, por ter os cabelos ondulados e ter amigas de cabelos lisíssimos, aprendi que tinha que ser melhor que elas, então desde sempre era muito “rigorosa” comigo mesma. O vestido tinha que ser o mais bonito, a boneca tinha que ser a melhor, a casinha pra brincar tinha que ser a mais completa. Oras, em algo eu tinha que ser melhor ali.

Quando fui crescendo vieram outras situações, veio o menino bonito da escola, vieram os assuntos sobre primeiro beijo e “gostar de alguém”. Aprendi que era tudo uma nova disputa, e fiquei mal por ser a única que ainda não tinha beijado ninguém, e achava que as meninas que matavam aula pra encontrar o ficante eram muito mais bem resolvidas que eu, que ainda me perguntava “se podia ser só um selinho?” quando deveria estar me preocupando com as coisas da escola.

Já um pouco mais adulta, descobri as “inimigas” e as “piriguetes” ao meu redor, aprendi que com essas era preciso ter cuidado, ficar de olho, me cuidar pra elas não darem em cima do meu namorado e o pobre coitado acabar me traindo por culpa delas.

Sempre tem alguma coisa, né? Sempre tem aquela com o cabelo mais bonito, a outra com o corpo que você com todos os comentários sempre fica insegura e acaba comparando com o seu, a que parece muito mais independente e bem resolvida. Como não se preocupar com esse mar de mulheres ao redor nessa disputa diária que é sair de casa?

O que ninguém ensina pra nós, mulheres, é que não precisa existir disputa alguma!

Ninguém te conta que é muito mais legal dividir os brinquedos e completar a “casinha” com as coisas da amiga.

Ninguém te conta que só você pode decidir quando está pronta pra dar um beijo ou sequer pensar sobre algo do tipo.

Ninguém te conta que cada corpo se desenvolve em um determinado tempo e que você não precisa se preocupar com isso, porque do seu jeito você é linda.

Ninguém te conta que você não precisa usar nada pra parecer mais sexy ou mais feminina só pra impressionar homens ao seu redor.

Ninguém te conta que todas nós admiramos algo na outra, não no sentido de inveja e sim de inspiração.

Ninguém te conta que aquela menina do lado também se sentiu insegura antes de sair de casa porque sabia que todo mundo lá fora ia observar cada detalhe.

 Ninguém te conta que aquela amiga que cresceu do lado não precisa ser parâmetro pra nada em você.

Ninguém te conta que você não precisa se preocupar com as outras mulheres, e que se seu namorado te trair o culpado é ele.

Ah, e sabe a inimiga? Ninguém te contou, mas ela não existe. A sociedade te cria essa pessoa e essa disputa baseada em um hábito de enxergar que tudo que nós mulheres fazemos é pra impressionar, conseguir conquistar ou “segurar” um homem pra chamar de nosso.

Quando a gente entender que sororidade é a coisa mais importante e empoderadora que temos, vamos parar com as disputas, vamos ser mais amigas e literalmente “umas pelas outras”, porque empatia deveria ser mais comum do que pré julgamentos.

Sim, independente da nossa boa vontade almas ruins vão cruzar nossos caminhos e mexer com a nossa vida. Se vai ser pouco, ou o suficiente pra tirar a gente do eixo, apenas nós podemos decidir. As coisas só tem a importância e a durabilidade que você dá pra elas.

No dia em que descobri que não tinha inimigas, tirei um peso de mim. Comecei a me preocupar mais em cultivar sentimentos como amor próprio, que é como uma plantinha que tem que ser regada todos os dias e que à medida que vai crescendo preenche a gente de uma forma que nada substitui. 

Vamos começar ensinando mais sobre empatia, amor próprio e respeito pras nossas meninas e menos sobre “falsianes” e “inimigas”? 


                                                                                                                                                               Drica Martins
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Aproveitem o embalo e leiam o texto que me inspirou a escrever hoje, AQUI. Thanks, Mi! 

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